Uma delegação brasileira apresenta em evento paralelo, durante a 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, a situação de violações dos direitos humanos dos atingidos por rompimentos de barragens no Brasil.
Uma delegação brasileira apresenta em evento paralelo, durante a 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, a situação de violações dos direitos humanos dos atingidos por rompimentos de barragens no Brasil.
Nesta terça-feira (19/03), uma delegação brasileira apresenta em evento paralelo, durante a 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, a situação de violações dos direitos humanos dos atingidos por rompimentos de barragens no Brasil, com destaque para os crimes socioambientais de Mariana (MG) e Brumadinho (MG).
A articulação para o evento foi liderada pela Cáritas Brasileira, como explica o assessor jurídico, Igor Ferrer: “A ideia de fazer um evento paralelo durante a Reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU se deu a partir da articulação da Cáritas Brasileira com a Cáritas Internacional. Vimos que esta é uma oportunidade para levar as informações sobre o que acontece no Brasil para a comunidade internacional. Vamos fazer também uma série de reuniões estratégicas com a participação de atingidos pelos rompimentos das barragens em Mariana e em Brumadinho, além de representantes da Coordenação Nacional do Movimento de Pequenos Agricultores e do Movimento pela Soberania Popular na Mineração”, explica o assessor.
Em Genebra
Nesta situação de graves violações de direitos humanos, o evento paralelo tentará apresentar os impactos reais e potenciais das violações de barragens que ocorreram devido às condições precárias das atividades de mineração no Brasil, visando, em última instância, impulsionar o governo a fornecer às comunidades afetadas o acesso necessário à informação, fornecimento de alimentos e serviços básicos; defender um processo eficaz e inclusivo de mediação e diálogo com as comunidades afetadas e a sociedade civil; criar um mecanismo de proteção para garantir a segurança da população em áreas com riscos de novos desabamentos de barragens.
Mônica dos Santos é membro da Comissão dos Atingidos pela Barragem do Fundão – Mariana e está em Genebra. Ela recorda que as pessoas não morreram somente no dia 5 de novembro, dia da tragédia em Mariana, mas as pessoas vêm morrendo a cada dia: