Confiantes na força de sua fé e o considerando uma figura hierática, os viçosenses, na Festa de Santa Rita, levaram a cada 22 de maio, ao Santuário da Padroeira, as suas rosas para que ele as abençoasse com os poderes de Deus. Cônego Sebastião Ignácio de Moura, o Padre Tito, ordenado a 27 de novembro de 1949 e falecido em Belo Horizonte a 23 de abril último, teve a Providência Divina sempre ao lado dele, crêem os que com ele conviveram. O antigo distrito de Santana do Rio de Peixe, hoje Santana do Deserto (Rio Doce), cujo povo o acolhera pela primeira vez em fevereiro de 1973, e que, desde então se beneficiou imensamente de suas ações, lhe prestou comovidas homenagens de gratidão e amor, recordando-se, numa só voz, de sua dedicação à festa anual de 26 de julho, do zeloso administrador e construtor do Santuário de Santana, do virtuoso guia espiritual, em tantas peregrinações, da célebre imagem talhada na Espanha da avó de Jesus e protetora dos mineradores. E a velha Conceição do Turvo, hoje Senador Firmino, recebeu em seu solo, o corpo do venerado sacerdote que, além dessas citadas, passou por inúmeras comunidades, nas quais deixou sinais indeléveis. Citemos como exemplo a terra que deu à Igreja os padres João de Sousa Barros, Adalberto Sabino da Cruz, Sebastião Fialho, Manuel Pereira da Silva e Márcio Vieira Viana e as freiras Ilda Leal, Gema Golgane, Elza Vieira e Amaziles Fialho: Pedra do Anta. Ali ele foi um gigante, enquanto pároco (1952-73), sucessor imediato do Pe. José Soares Guimarães. Sua presença não se limitou ao templo principal e de São Sebastião, de artes barrocas do mestre João Aquino e pinturas de José Raul. Teve participação ativa e decisiva no processo que, em 1962, culminou na emancipação política de Pedra do Anta, tendo sido, dez anos após, candidato a vice-prefeito na chapa de Nivaldo Viana. Os locais onde funcionam a Câmara, o clube AJA e a Escola Municipal Iracema Gomes de Jesus Viana, foram doados pela Arquidiocese de Mariana, por sua interveniência pessoal.
Monsenhor Celso Murilo Sousa Reis, atual Vigário Geral, ressaltou em mensagem por ocasião de seu falecimento, o seu “testemunho edificante de vida e de santidade”, afirmando, que ele “soube lutar e sofrer pela causa do Reino de Deus, ao longo de seus oitenta e nove anos de existência e quase sessenta anos de ministério sacerdotal”. Inúmeras são as pessoas depositárias de informações sobre fenômenos místicos extraordinários, fatos miraculosos, sobrenaturais, envolvendo o Cônego Sebastião, um desses em Cachoeira do Campo, a 1º de março de 1994, por ocasião do falecimento do Pe. Antônio Guisoli Rubim, que não partiu desta vida sem o sacramento da Unção dos Enfermos, por uma premonição do Cônego Sebastião. Neste caso, sabemos que Jesus disse: “Vocês farão as coisas que eu fiz, mas ainda maiores do que as que eu fiz.” Pois o Cônego Sebastião Ignácio de Moura fez muitas coisas parecidas com as que Jesus fez, e que se fossem relatadas, uma a uma, não caberiam numa enciclopédia.
Que bênçãos divinas continuem a recair sobre todos nós, por intercessão deste que foi um santo homem de Deus.
Nossa! Não imagina a minha satisfação ao descobrir ontem através do Facebook que Cônego Sebastião Inácio de Moura é o Padre Sebastião Inácio de Moura! Ele me batizou! Batizou também meus irmãos! Morei em Pedra do Anta. Quando criança ia a sua casa com meu pai. Tenho uma foto dele que uma amiga me enviou.
Acredito que seja mesmo Santo e que ele intercede a Deus por todos nós.
Sim, sei de milagres dele!