A conversão dos gentios foi motivo de grande alegria para os apóstolos, os quais continuavam a percorrer a Ásia anunciando o Cristo a todos que lhes dessem ouvidos. Nesse tempo (no Ano 49dc) cresceu a discussão a cerca da necessidade de se impor a circuncisão aos gentios. Paulo de Tarso retorna então a Jerusalém objetivando resolver essa questão que estava interferindo no completo êxito da missão evangelizadora. Ele reúne as autoridades conciliares e apresenta uma proposição a fim de abolir a obrigação da circuncisão para os neocristãos, ou seja, as pessoas que receberam o sacramento do Batismo não tinham a necessidade de serem circuncidadas, como condição de se tornarem “cristãos”, membros da Igreja e alcançarem a salvação eterna. Isto porque pela doutrina cristã, só o Sacramento do Batismo é necessário, ele é o primeiro sacramento da Iniciação, que faz do batizando um autêntico cristão e membro da Igreja de CRISTO.
Após o discurso de Paulo, Pedro se pronuncia a favor, recordando que o próprio Deus que havia o enviado para anunciar aos gentios, levando-lhes o batismo do Espírito Santo. No final ele afirma que nenhuma distinção há entre os cristãos e os gentios: “Aliás, é pela graça do SENHOR JESUS que acreditamos ser salvos, exatamente como eles.” Quando Pedro terminou Tiago Menor (como chefe da Igreja em Jerusalém, ou seja, o Bispo de Jerusalém, embora a Diocese ainda não existisse) se levantou e manifestando-se de pleno acordo dizendo que bastava que os pagãos se abstivessem de tudo que estava contaminado pelos ídolos, das uniões ilegítimas, das carnes sufocadas e do sangue. Em seguida foi redigida uma Carta Apostólica com a decisão unânime da assembléia, onde os Apóstolos e Anciãos assinaram. O documento foi enviado e lido em todas as Igrejas, configurando assim o primeiro Concílio da Igreja de Jerusalém.
Paulo e Barnabé seguem em missão buscando visitar de novo os irmãos por todas as cidades onde haviam passado para saber como estavam. Essa atitude mostra o tamanho amor que eles tinham por aqueles que Deus os havia confiado, e como cuidavam para que nenhum daqueles se perdessem. No entanto, Barnabé querendo levar consigo João (Marcos), o qual havia abandonado-os no ministério, desentende com Paulo. Então eles se separam e Paulo segue com Silas para Síria. Em Listra, Paulo convida Timóteo para se unir a eles. Tencionavam eles percorrer a província da Ásia, mas o Espírito Santo os impedira. Chegaram por fim em Trôade e Paulo teve uma visão “Um macedônio de pé diante dele rogava: Passe à Macedônia e vem ao meu auxílio”. Tais acontecimentos nos mostra claramente que era o Espírito Santo que os conduzia, a eles só cabia obedecer. Na Macedônia eles encontraram com uma mulher chamada Lídia, a qual foi batizada juntamente com sua família. Seguindo encontraram uma escrava que tinha um espírito de Pitão o qual com suas adivinhações dava lucro aos seus Senhores. Paulo expulsou o espírito dela. Insatisfeitos os senhores da escrava entregaram os discípulos as autoridades. Na prisão Paulo e Silas louvavam a Deus com hinos e de subido abriram-se todas as portas e soltaram-se as algemas. O carcereiro caiu aos pés deles perguntando o que devia fazer para ser salvo. “Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”. Os discípulos foram soltos.