Coordenar um Grupo de Oração ou a RCC de uma diocese é uma grande graça e também um grande desafio, pois é preciso ter discernimento e coragem para ouvir a voz de Deus e colocá-la em prática. Com o objetivo de auxiliar as coordenações do nosso Movimento a procederem conforme a vontade de Deus, o texto abaixo reúne algumas moções proféticas reveladas pelo Senhor durante a última reunião do Conselho Nacional. Que o Espírito Santo continue a conduzir a RCC em 2013!
No dia 29 de setembro de 2012, dia dedicado aos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael; o Conselho Nacional estava reunido em Aparecida para a escolha da sua nova presidência. Antes de iniciar a reunião eletiva, houve uma Missa presidida por D. Alberto Taveira, nosso diretor espiritual. Durante a homilia D. Alberto sinalizou o caminho que a RCC deve seguir nesses tempos novos que se iniciam. Sim, é um tempo novo, pois sobre cada coordenação existe uma graça de estado única e específica e essa graça se comunica a todos nós. Portanto, a cada nova coordenação, está sobre nós uma nova graça, um tempo novo.
D. Alberto nos recordava da preocupação do Papa Bento XVI com o relativismo e a indiferença que marcam os nossos tempos e, diante dessa realidade, segundo ele , cabe à RCC uma tarefa, a de ser no meio do mundo uma graça. Para tanto, devemos pedir ao Senhor a limpidez dos anjos a fim de que possamos nos inclinar em adoração e, olhando para a missão dos três arcanjos, devemos nos espelhar nas suas virtudes e trabalhos.
Em São Miguel nós vemos a luta para reconhecer a presença de Deus que age no meio de nós. Também nós devemos lutar para que a presença de Deus e a sua obra sejam reconhecidas no mundo e devemos ser, a exemplo de São Miguel, batalhadores com as armas da verdade.
Em São Gabriel vemos a força de Deus, aquele que vem revelar os segredos de Deus. Quem for escolhido para um cargo de coordenação, dizia D. Alberto, precisa ter uma grande vida de oração e capacidade de discernimento para que os segredos de Deus sejam revelados.
Em São Rafael nós vemos o dom da cura. Nesse sentido, precisamos ter uma clareza, uma consciência muito forte da identidade da Renovação Carismática. O Beato João Paulo II dizia: “Não tenham medo de exercitar os carismas”. Temos que ser os guardiões da chama para que ela permaneça sempre acesa.
Por último, porém de igual importância, a nossa missão, as nossas coordenações, devem ser marianas, isto é, marcadas ao mesmo tempo pela ternura e pela força que percebemos na figura de Nossa Senhora. É um tempo de doação, tempo de dizer: “Eis-me aqui, Senhor”.
Encerro com palavras ditas pela Kátia, a presidente eleita do Conselho Nacional. Dizia ela, que este é um tempo de mergulho absoluto e profundo em Deus, de uma vez por todas. Existe em cada um de nós algo que precisa ser transformado e as barreiras são derrubadas pelo Cristo que está dentro de nós. Citando o evangelho de São João, ela dizia: “Necessário vos é nascer de novo”. Devemos, pelo Espírito Santo, nascer de novo diariamente e renovar a cada manhã, a cada nova missão a entrega incondicional de nossa vida ao Senhor.
“Então o que está assentado no trono disse: ‘Eis que eu renovo todas as coisas. Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho’.” (Apo 21, 5a -6)